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O que o termo "teshuvá" significa no judaísmo?

Para os judeus, o termo teshuvá (pronuncia-se teh-shoo-vah) tem um significado criticamente importante. Em hebraico, a palavra traduz literalmente como "retorno" e descreve o retorno a Deus e aos nossos semelhantes, que é possível graças ao arrependimento de nossos pecados.

O processo de teshuvá

A teshuvá é mais freqüentemente associada com os Grandes Dias Sagrados - especialmente os Dez Dias de Arrependimento pouco antes do Yom Kippur, o dia da expiação -, mas as pessoas podem pedir perdão pelos erros que cometeram a qualquer momento. Existem vários estágios de Teshuvá, incluindo o pecador reconhecendo seus erros, sentindo sincero remorso e fazendo tudo o que está ao seu alcance para desfazer qualquer dano que tenha sido feito. Um pecado contra Deus pode ser expiado por simples confissão e pedido de perdão, mas um pecado cometido contra outra pessoa é mais complicado.

Se uma pessoa específica foi injustiçada, o infrator deve confessar o pecado à pessoa injustiçada, corrigir o erro e pedir perdão. A parte prejudicada não tem qualquer obrigação de conceder perdão, no entanto, a falha em fazê-lo após repetidos pedidos é considerada como pecado em si. De acordo com a tradição judaica, pelo terceiro pedido, a pessoa que foi injustiçada é obrigada a conceder perdão se o ofensor estiver sinceramente com remorso e estiver tomando providências para evitar que erros semelhantes aconteçam novamente.

Os quatro passos da expiação

Na tradição judaica, o processo de expiação tem quatro estágios claramente definidos:

  • Passo 1, arrependimento. Perceba a extensão do dano e internamente adote de sentir arrependimento sincero.
  • Etapa 2, cessando. Imediatamente pare a ação prejudicial.
  • Etapa 3, Confissão e restituição. Verbalize o erro e peça perdão, seja de Deus ou da parte prejudicada. Se possível, o erro deve ser corrigido através de compensação. Se o pecado é contra Deus, atos de caridade podem ser considerados como restituição.
  • Etapa 4, resolução. Assuma o compromisso firme de não repetir o pecado no futuro.

Há pecados para os quais não há expiação?

Como a Teshuvá exige que o pecador peça perdão à pessoa que ofendeu, argumentou-se que um assassino não pode ser perdoado por seu crime, pois não há como pedir perdão ao ofendido. Há alguns estudiosos que argumentam que o assassinato é um pecado pelo qual nenhuma expiação é possível.

Há duas outras ofensas que são quase imperdoáveis: fraudar o público e difamar o nome da pessoa. Em ambos os casos, é quase impossível rastrear todas as pessoas que foram afetadas pelo crime, a fim de oferecer desculpas e pedir perdão.

Muitos estudiosos judeus classificam esses pecados - assassinato, difamação e fraude pública - como os únicos pecados imperdoáveis.

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